O Tratado de Lisboa não foi ratificado pelo referendo na Irlanda.
Hoje existem vários colunistas contentes pelo facto do Tratado de Lisboa ter sido rejeitado. Tais indivíduos são com todas as letras IGNORANTES, não sei se as suas motivações passam pela cor política daquele que em ultima instância orquestrou o Tratado, quer-se dizer, o Sr. José Sócrates. Não sei se apenas são utópicos nacionalistas. Não sei até se são apenas do contra.
Sei que a UE é o único escape para Portugal e para a própria Europa.
Aliás antes de definir o rumo temos de ver o que temos atrás, Portugal. Portugal é um país pequeno, sem indústria, sem turismo, sem um ensino competente, sem um sistema de saúde, eficaz com desemprego, e com corrupção. No entanto o nosso país tem potencialidades para crescer, para vir a ser um canto da Europa com peso diplomático invejável (devido à base das Lajes) com um turismo altamente rentável e com profissionais competentes.
È fundamental não esquecer as dívidas, nos últimos 30 anos Portugal só se desenvolveu devido a fundos comunitários, não seria uma traição fugir a um projecto europeu que tanto nos impulsionou?
Poderia Portugal ter-se desenvolvido mais? Concerteza que sim! Pelo menos ficamos com auto-estradas! Nem tudo na UE são rosas e no nosso caso a UE errou bastante ao dar-nos fundos sem estarmos sob uma fiscalização implacável (estilo ASAE...) talvez se tivéssemos sido apertados em tempo devido nós seríamos hoje o que não somos.
Por outro lado a União Europeia é uma união (abençoada seja) de 27 Estados com o objectivo primordial de se ajudarem mutuamente com o intuito de revalidar o peso de outrora da Europa, face à China, Índia, Rússia e companhia limitada.
A questão principal deste chumbo não se prende com o Tratado propriamente dito, esse era mais uma compilação de outros tratados do que outra coisa qualquer. A verdadeira questão prende-se se de facto de averiguar se a União Europeia é uma União. A questão fulcral passa por saber se estamos preparados para ser um conjunto de Estados ou apenas um saco de gatos.
A todos afirmo sem receios, sou europeísta, gostaria de viver o dia em que pudesse dizer que sou um cidadão da República Federal da Europa contudo se vamos dar tantas liberdades aos Estados talvez ainda tenha que viver 200 anos.
PS: a minha opinião não é a opinião do blog e dos seus autores, a minha opinião é estritamente pessoal.
domingo, 15 de junho de 2008
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